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  • Sequelas de queimaduras
  • Para cada tipo de sequela existe um tratamento adequado. Quanto antes se inicia o tratamento das sequelas melhor elas respondem aos estímulos provocados.

Sempre que a pele sofre um dano e tem sua estrutura rompida, reage formando um novo tecido para encobrir a área afetada. O resultado é a cicatriz, que se forma com fibras elásticas, sem a estrutura cutânea original, ou seja, sem pelos, sulcos ou poros. É por isso que ela fica diferente do resto da extensão da pele.

As queimaduras de segundo e terceiro graus tanto podem deixar manchas hipertróficas (elevadas e fibrosas, mas restritas ao local prejudicado) claras ou escuras, quanto formar quelóides (fibrosas, mas com dimensões maiores que as do ferimento), o que deixa a cicatriz muito evidente. Essas queimaduras comprometem a estética e até mesmo a função de uma região ou membro.

Para aliviar a dor no ato do acidente, recomenda-se o uso de líquidos anti-sépticos antibióticos locais e por via oral, e curativos com gazes antiaderentes. Durante esse período, é fundamental ficar longe do sol. Logo depois da cicatrização é muito importante usar filtro com alto fator de proteção por um bom tempo, porque as manchas de queimadura demoram muito tempo para clarear.

Para cada tipo de sequela existe um tratamento adequado. Quanto antes se inicia o tratamento das sequelas melhor elas respondem aos estímulos provocados. O tratamento clínico com formulações específicas, onde se associam retinoides tópicos e despigmentantes associadas à terapia compressiva podem produzir uma melhora significativa das lesões fibróticas e elevadas. Diversos procedimentos são realizados para potenciar esta resposta, dentre eles os Peelings Superficiais Combinados, a LIP (Luz Intensa Pulsada) e o Laser Fracionado Starlux 1540 nm XD. Eventualmente também associamos a Microdermoabrasão com Cristais ou a Dermoabrasão mecânica ou o Laser de CO2 fracionado. O que determina o número de aplicações é a extensão da cicatriz, a região do corpo onde ela está localizada e o sentido da lesão em relação às dobra naturais da pele. É importante lembrar que neste campo muitos fatores interferem na resposta do indivíduo, o que torna muito difícil uma previsão sobre quantas sessões serão necessárias de cada procedimento. Alguns casos também necessitam de cirurgias plásticas restauradoras onde podem ser necessários enxertia de tecido, colocação de Expansores cutâneos ou Zetaplastias, que tende a devolver, aos poucos, a função elástica da pele, alterada pela destruição dos tecidos.